Índia aos 75: Uma jornada de reimaginação e transformação

"Aproveitando seu impulso de crescimento pós-independência, a Índia deve fazer da tecnologia, da fabricação local, da ação climática e da mudança social seus mantras para o rejuvenescimento nacional" escreve a Sr.ª Rajashree Birla, Presidente do Aditya Birla Centre for Community Initiatives and Rural Development

Rebobinemos até 1947. O espectro da pobreza era grande. A saúde, educação, água e infraestrutura não estavam no nível desejado. A mortalidade infantil e materna era um lugar comum. A taxa de mortalidade aos 50 anos era chocante. Na Índia, enquanto as pessoas eram acorrentadas em servidão, tudo estava de pernas para o ar. A exploração do país era desenfreada. Nossos antepassados eram então escravos.

Rebobinemos para a Índia de hoje. 75 anos de independência, um ano excepcional e um momento específico. De fato, avançamos léguas em todas as esferas e isto é uma questão de glória para todos nós indianos de coração.

Estamos à beira do salto do país, econômica e socialmente. O espectro da pobreza já não assombra nosso país. Um documento de política do Banco Mundial menciona que a pobreza extrema na Índia caiu para 10%. Os serviços digitais do governo têm sido uma bênção, uma vez que conectaram os pobres com uma identidade eletrônica, que lhes permite ter acesso às reformas econômicas que garantem um sistema de bem-estar digital direto em tempo real. As iniciativas de desenvolvimento do PM, tais como o Pradhan Mantri Gareeb Kalyan Yojana, o Jal Jeevan Yojana, PM Atmanirbhar Swasth Bharat Yojana, a Ayushman Bharat Digital Mission, a Swachh Bharat Mission-Urban 2.0 e o AMRUT 2.0, Gram Ujala Scheme, para citar algumas, fizeram uma diferença marcante.

Independentemente da COVID, a economia indiana está em plena expansão. A Índia foi reimaginada e, de certa forma, reinventada. Uma incrível confluência de forças, inclusive de mergulhos tecnológicos, e mudanças na arena geopolítica está trabalhando a nosso favor.

A edição de maio do The Economist menciona que está previsto que a Índia seja a maior economia em crescimento nas asas da "pilha de tecnologia". O crescimento estimado da Índia de 7 para 7,5% seria um facilitador fenomenal, dando origem a uma base de fabricação global. Este é um ponto de vantagem. Todos nós precisamos aproveitá-lo para desvincular os 10% de pobreza.

Devemos nos preocupar e ser sensíveis em relação à terra. As alterações climáticas, as emissões de carbono, a perturbação dos padrões de precipitação, as condições meteorológicas extremas, o esgotamento dos recursos hídricos, a erosão dos ecossistemas, o risco para a biodiversidade, entre outros fatores, representa perigos reais para a humanidade. A Índia tem respondido agressivamente ao pedido climático com seus compromissos em direção à meta do "net zero".

O governo também está totalmente empenhado em conter a inflação, corrigir o desequilíbrio exportação/importação, reduzir os investimentos em carteira, mesmo que os IEDs permaneçam robustos.

Não devemos desdenhar problemas de longa data, como o alcoolismo, abuso de esposas, filhas abandonadas, casamentos infantis e muito mais nos interiores.

Muita coisa de bom aconteceu. Muito mais precisa ser feito. A vida de 1,4 bilhões de pessoas está em uma jornada transformadora. Minha mensagem é um eco do que Albert Einstein disse e cito "Já é hora de substituir o ideal de sucesso pelo ideal de serviço. Só uma vida vivida para os outros é uma vida que vale a pena”.

– Rajashree Birla é a Presidente,
Aditya Birla Centre for Community Initiatives and Rural Development