27 julho, 2017
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Destaques - T1AF18 |
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Idea - Independente1 |
Receitas rupias 81 665 milhões |
EBITDA (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) rupias 18 753 milhões |
PAT (Lucro depois de impostos) rupias -6170 milhões |
T1AF18 | T4AF17 | T1AF17 | a;lteração em Termos Homólogos Trimestrais | a;lteração em Termos Homólogos | |
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Receitas - Áreas de Serviços Estabelecidas3 | 75,784 | 75,260 | 88,051 | 0,7% | -13,9% |
Receitas - Novas Áreas de Serviço4 | 5,881 | 6,002 | 6,815 | -2,0% | -13,7% |
Receitas totais | 81,665 | 81,261 | 94,866 | 0,5% | -13,9% |
EBITDA - Áreas de Serviços Estabelecidas3 | 20,169 | 22,445 | 32,024 | -10,1% | -37,0% |
EBITDA - Novas Áreas de Serviço4 | -1,416 | -1,246 | -1,076 | -13,6% | -31,5% |
EBITDA total | 18,753 | 21,199 | 30,948 | -11,5% | -39,4% |
EBITDA % - Áreas de Serviços Estabelecidas3 | 26,6% | 29,8% | 36,4% | -3,2% | -9,8% |
EBITDA % - Novas Áreas de Serviço4 | -24,1% | -20,8% | -15,8% | -3,3% | -8,3% |
EBITDA % | 23,0% | 26,1% | 32,6% | -3,1% | -9,7% |
Depreciação e Amortização | 20,679 | 19,885 | 19,192 | 4,0% | 7,8% |
EBIT (Lucros antes de juros e impostos) | -1,926 | 1,314 | 11,756 | -246,6% | -116,4% |
Juros e Custos de Financiamento (Líquidos) | 11,538 | 9,366 | 9,429 | 23,2% | 22,4% |
Dividendo da Indus | 2,657 | - | 3,623 | - | -26,6% |
PBT (Lucro antes de impostos) | -10,807 | -8,052 | 5,949 | -34,2% | -281,7% |
PAT (Independente1) | -6,170 | -4,300 | 4,971 | -43,5% | -224,1% |
Lucro Direto5 (Independente) | 9,608 | 12,494 | 25,209 | -23,1% | -61,9% |
Quota do Lucro da Indus e ABIPBL | 818 | 983 | 1,035 | -16,7% | -21,0% |
Impostos Diferidos sobre Ganhos por distribuir da Indus | 140 | -41 | 179 | -442,7% | -22,1% |
Outro Rendimento Abrangente (líquido de Impostos) | -10 | 21 | -33 | -146,8% | 70,3% |
Rendimento Abrangente Total (Consolidado2 ) | -8,159 | -3,256 | 2,171 | -150,6% | -475,9% |
As perturbações na indústria wireless indiana continuaram no T1AF18, apesar de o novo interveniente começar migrando lentamente de «Serviços Grátis» para «Serviços pagos», mas com planos de tarifários de voz e dados sem limites com fortes descontos. Por entre esta agressão no mercado, as operadoras existentes, incluindo a Idea, também introduziram planos de tarifários ilimitados igualmente competitivos, o que terá como resultado no declínio das receitas da indústria, apesar de o impacto do mesmo ser mais pronunciado em operadoras não-4G. Essas ofertas de tarifas agressivas por parte da Idea, lideradas por planos conjuntos de voz e dados, resultaram em um decréscimo acentuado das taxas de realização de voz e dados móveis. Contudo, para a companhia, a quebra nas taxas de realização foi amplamente compensada por um crescimento de volume substancial nos segmentos de dados e voz móveis. Como resultado, as receitas independentes da Idea de 81 665 milhões de rupias no T1AF18 registraram um crescimento marginal de 0,5% em comparação com 81 261 milhões de rupias no T4AF17.
Durante o T1AF18, os minutos de voz trimestrais sequenciais cresceram uns saudáveis 8,4% para 250,7 bilhões de minutos (vs. 231,4 bilhões de minutos no T4AF17), enquanto a taxa de realização de voz caiu 5,7% para 24,4 paisa/min (vs. 25,9 paisa no T4AF17). O volume de dados móveis testemunhou um crescimento meteórico de 99,1% em uma base trimestral sequencial, uma vez que a enorme rede para o continente indiano da Idea, principalmente sua Rede de Banda-larga Móvel, transportou 252,8 bilhões de Mega Bytes no T1AF18, quase o dobro do consumo de tráfego do T4AF17. Contudo, a taxa de dados móveis (ARMB) testemunhou um declínio sem precedentes de 52,9%, chegando a um mínimo de 5,4 paisa «/MB (vs. 11,5 paisa no T4AF17).
Apesar do cenário na indústria, com seus desafios atuais, a Idea tem tido sucesso em sustentar sua competição no mercado e adicionou 15,8 milhões de assinantes VLR nos últimos 12 meses, levando a base de assinantes EoP (VLR) para 199 milhões em 30 de junho de 2017. A Idea manteve sua «Quota de Mercado de Assinantes» (VLR) em 19,5% (maio de 2017) e «Quota de Mercado de Receitas» em 18,9% (AF17).
Durante os últimos dois anos (T1AF16 a T1AF18), a Idea expandiu agressivamente sua infraestrutura de banda-larga wireless em 3,5 vezes, adicionando 83 765 pontos (3G+4G), expandindo sua rede para 117 386 pontos de banda-larga (3G+4G). A rede de banda-larga wireless da Idea (3G+4G) cobre agora 524 milhões de indianos em 22 áreas de serviço em cerca de 106 000 vilas e aldeias. Com a adição de 46 576 pontos no mesmo período, a companhia expandiu rapidamente sua presença 4G-LTE para cerca de 47 000 vilas e aldeias e cobre agora 30,2% da população (353 milhões de indianos) em 20 áreas de serviço.
A rede 4G está emergindo rapidamente como a plataforma preferida para consumo de dados móveis entre os assinantes indianos. Apesar de o total de usuários de dados móveis na rede da Idea ter diminuído de 42,2 milhões (T4AF17) para 38,1 milhões (T1AF18), os assinantes 4G mais do que duplicaram, de 3,1 milhões (T4AF17) para 6,5 milhões (T1AF18). Para além disso, o uso de dados na plataforma 4G explodiu para 67,6 bilhões MB no T1AF18 (de 18,7 bilhões MB no T4AF17), um crescimento trimestral sequencial de 262%. Apesar de tal crescimento acelerado no volume de dados 4G, o uso da rede 4G da Idea (excluindo ainda a implementação do espectro de capacidade de 2300 MHz e 2500 MHz) permanece abaixo de 30%. A implementação planejada da banda de espectro de 2300 MHz ou 2500 MHz em cinco dos seus mercados de liderança durante o ano financeiro corrente irá incrementar ainda mais a capacidade 4G da Idea nesses mercados fulcrais. Adicionalmente, a companhia também permanece no rumo para introduzir VoLE - Serviços de viz na rede LTE 4G no início do ano de 2018.
De modo a suportar a procura crescente dos serviços de banda-larga móvel, a Idea também aumentou sua rede de fibra em quase 53 000 km (95 100 km no T1AF16 para 148 100 km no T1AF18). O Investimento Bruto da companhia em Ativos Fixos subiu agora para mais de 1195 bilhões de rupias, um aumento líquido de 545 bilhões de rupias nos últimos 24 meses. O gasto em investimento para o trimestre foi de 11,7 bilhões de rupias, em grande parte financiado pelo lucro direto de 9608 bilhões de rupias. A orientação de investimento para o AF18 é de 60 bilhões.
No contexto da quebra acentuada da taxa e da expansão da capacidade, o EBITDA para a companhia durante o trimestre diminuiu em 11,5% para 18 753 milhões de rupias, em comparação com 21 199 milhões de rupias no T4AF17, em grande parte devido a um custo operativo mais elevado relacionado com o Roaming e o Acesso (uma vez que os minutos de comunicações feitas aumentaram) e despesas da Rede. A margem EBITDA para o trimestre diminuiu de 26,1% no T4AF17 para 23% no T1AF18.
Adicionalmente, o impacto do trimestre total do Espectro adquirido pela Idea em outubro de 2016 resultou em um aumento do custo de «Depreciação e Amortização» para 20 679 milhões de rupias e do «Custo de Juros e Financiamento (Líquido)» aumentando para 11 538 milhões de rupias. Durante o T1AF18, a companhia recebeu da Indus um dividendo de 2657 milhões de rupias. A Idea está reportando uma perda de PAT, depois da contabilidade para o dividendo da Indus, de 6170 milhões de rupias (vs. perda de PAT de 4300 milhões de rupias no T4AF17) em uma base independente.
O estresse financeiro no setor Móvel permanece no seu ponto mais alto, após a introdução de planos de pacotes ilimitados agressivos da parte do novo interveniente, forçando as outras operadoras a seguirem essa linha. Como resultado, todos os «Prestadores de Serviços de Telecomunicações» estão reportando um declínio acentuado em receitas, rentabilidade e fluxos de caixa, e todos os resultados trimestrais de Operadores Wireless Indianos, exceto em um caso, deverão apresentar perdas financeiras significativas.
A Dívida Líquida a 30 de junho de 2017 se salda em 539,2 bilhões de rupias, incluindo um grande componente de dívida de DoT sob «Obrigação de Pagamento Deferido» para Espectro adquirido em Leilões. O Rendimento Abrangente Total Consolidado (incluindo uma quota da Indus e da ABIPBL) se salda em uma perda de 8159 milhões de rupias no T1AF18 (vs. 3256 milhões de rupias no T4AF17).
A 20 de março de 2017, o Vodafone Group Plc e a Idea Cellular anunciaram um acordo para combinar suas operações na Índia (excluindo a participação de 42% da Vodafone na Indus Towers), de modo a criar a maior operadora de telecomunicações da Índia. A transação para a fusão está sujeita a aprovação das autoridades regulamentares relevantes e dos acionistas da Idea. A companhia recebeu recentemente aprovação para a combinação proposta da «Comissão de Concorrência da Índia», uma das quatro aprovações principais necessárias para a combinação da Vodafone India (negócio móvel) e da Idea Cellular Ltd. O Esquema de Disposição já foi entregue junto da SEBI e das Bolsas, aguardando suas aprovações.
Entretanto, a Idea permanece astuta, ágil, adaptável e centrada em suas capacidades de execução. A companhia continua se esforçando por melhorar seu uso de capacidade, otimizando os custos e fornecendo benefícios sustentáveis para os consumidores. A Idea permanece esperançosa de que, após a ronda atual de desafios a curto-prazo, será capaz de capitalizar as oportunidades emergentes nos negócios da voz móvel, negócio de dados wireless, conteúdos digitais e banca móvel, à medida que o mercado das telecomunicações avança invariavelmente para a consolidação com cinco prováveis principais prestadores.
A Idea Cellular é a terceira maior operadora wireless da Índia, com uma quota de mercado de receitas de 18,8% (T4AF17). A Idea é cotada na National Stock Exchange (NSE) e na Bombay Stock Exchange (BSE), na Índia. A Idea é parte do Aditya Birla Group, um dos maiores grupos empresariais da Índia. O Aditya Birla Group é um conglomerado de empresas com operações em mais de 35 países. O Aditya Birla Group tem uma história de mais de 50 anos e tem negócios em, entre outras, nas indústrias de telecomunicações móveis, metais e mineração, cimento, negro de carbono, têxteis, vestuário, químicos, fertilizantes, seguros de vida e serviços financeiros.